terça-feira, 2 de julho de 2013

A Castidade e o seu Fascínio

Por referir-se a algo sagrado, como a vida, a castidade tem algo de misterioso e fascinante. O rosto
de um casto, longe de parecer deformado, mutilado, é um rosto irradiante. Seu brilho fascina, sua
luz causa atração em muitos, ofusca e incomoda a outros.
Como uma casa onde não há sujeira não é uma casa incompleta,
Como o corpo onde não há doenças não é um corpo mutilado,
Como uma máquina onde não há movimentos descontrolados não é uma máquina defeituosa, assim o casto, em quem não há os desvios e excessos deste mundo, não é alguém frustrado. Não é
pobre, mas rico. Não é triste, mas alegre. Não é vazio, mas cheio. Seus olhos indicam que ele vê e entende coisas que estão ocultas aos impuros. Ao contemplarmos os olhos de um casto,
percebemos o que quis dizer Jesus ao afirmar:
"Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus" (Mt 5,8).
Os castos, que renunciam aos filmes imorais, que vigiam os olhos para não serem surpreendidos por uma imagem obscena em uma banca de jornais, conservam-se puros para verem Aquele que é.
E desde agora, embora ainda não o vejam, já o entendem de maneira imensamente mais profunda do que os outros.
Há uma co-naturalidade afetiva entre a castidade e o conhecimento de Deus, que levava Pascal a dizer: "Mostre-me um casto que negue a existência de Deus e eu acreditarei nele”.
Com isso, o filósofo francês dizia que o ateísmo é um privilégio dos impuros, assim como a visão de Deus será um privilégio dos puros.

Apostila do Catequista
ARQUIDIOCESE DE BRASÍLIA
PARÓQUIA SÃO JOSÉ
CATEQUESE DE CRISMA

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